caldeirada “aldrabada” com sabor a Setúbal

Ao lume brando num tacho ou frigideira funda com tampa, vou colocando uma cebola cortada, dois dentes de alho esmagados e umas folhas de louro.

Entretanto descasquei e cortei duas batatas doces às rodelas finas e joguei la para dentro, foi ainda um bocadinho de polpa de tomate e logo de seguida e por cima da cebola e batatas o safio ( que é um peixe que demora um pouco mais a cozer), enquanto procurava no frigorífico pelos coentros encontrei as favas, que olharam para mim a sorrir… e também foram lá para dentro (peço desculpa aos puristas setubalenses, mas olhem que até fica bom

adicionei um bocadinho de água, vinho branco e juntei uma mistura de condimentos e especiarias (sal, pimenta preta, açafrão, malagueta e pimentão doce que tudo junto dá um toque a marrocos

e sempre a fechar a tampa e o lume devagarinho, mas não precisa de estar apagado!

passados alguns minutos seguem-se a raia e a pata-roxa para a panela e deixa-se cozer até as batatas e o peixe estarem num ponto… e maravilha! que bem me soube 

está claro a acompanhar o copo de tinto e a fatia de pão!
Um agradecimento muito especial ao meu instrutor de caldeiradas e outros, o mestre João Silvério… o avô…talvez ele provasse

abraço e acho que hoje é dia de sesta!! 😴